Em cerimônia sediada no Cine Odeon, na Cinelândia, e apresentada por Fabíula Nascimento e Juan Paiva, o Festival do Rio anunciou no domingo (12) os vencedores da 27ª edição do evento. Em números gerais, os grandes vencedores fora, Ato Noturno, que faturou os prêmios de Ator, Roteiro e Fotografia, e #SalveRosa, que conquistou os troféus de Atriz e Figurino, além da vitória na recém-criada categoria de Longa de Ficção via voto popular.
Além destes, outros destaques foram Pequenas Criaturas, que venceu os prêmios de Longa de Ficção (via júri fechado) e Direção de Arte, e Ruas da Glória, que saiu com as estatuetas de Atriz e Ator Coadjuvantes. Já Rogério Nunes, responsável pela animação Coração das Trevas, foi contemplado na categoria de Direção. No entanto, uma das maiores surpresas desta edição da Competição Principal foi a total exclusão de Cyclone, drama de Flávia Castro que angariou elogios quase unânimes no Festival e cuja protagonista, Luiza Mariani, era tida como competitiva.
Em relação aos documentários, o maior destaque foi Cheiro de Diesel, que saiu com o Prêmio Especial do Júri e com o troféu de Longa de Documentário via voto popular. Já o escolhido pelo júri fechado foi Apolo, de Tainá Müller e Ísis Broken. A estatueta de Direção em Documentário, contudo, foi destinada a Mini Kerti, por Dona Onete – Meu Coração Neste Pedacinho Aqui. Outra vitória importante para os documentários foi a de Honestino, cujo montador, André Finotti, ganhou o prêmio de sua respectiva categoria.
Na competição Novos Rumos, o principal vencedor foi Centro Ilusão, de Pedro Diógenes. Outros destaques foram as vitórias de Ângela e Leandra Leal, pelo documentário Nada a Fazer, e das atrizes Ana Flavia Cavalcante e Mawusi Tulani, estrelas de Criadas que dividiram um mesmo prêmio de atuação feminina. Por último, o Prêmio Félix deu a Ato Noturno o título de Melhor Filme Brasileiro e a Copacabana, 4 de Maio (sobre o show de Madonna no Rio de Janeiro, em 2024), o prêmio de Documentário.
No site, há críticas a serem publicadas sobre vários dos vencedores (todas serão devidamente linkadas sobre os títulos dos filmes abaixo), além da seleção de comentários sobre todos os 28 longas vistos no Festival (que será publicada nos próximos dias). Confira a seguir a lista completa:
PREMIERE BRASIL: COMPETIÇÃO PRINCIPAL
Melhor Longa-Metragem de Ficção
- Pequenas Criaturas, de Anne Pinheiro Guimarães
Melhor Longa-Metragem de Ficção (Voto Popular)
- #SalveRosa, de Susanna Lira
Melhor Longa-Metragem Documentário
- Apolo, de Tainá Müller e Ísis Broken
Melhor Longa-Metragem Documentário (Voto Popular)
- Cheiro de Diesel, de Natasha Neri e Gizele Martins
Melhor Direção de Ficção
- Rogério Nunes, por Coração das Trevas
Melhor Direção de Documentário
- Mini Kerti, por Dona Onete – Meu Coração Neste Pedacinho Aqui
Prêmio Especial do Júri
- Cheiro de Diesel, de Natasha Neri e Gizele Martins
Melhor Roteiro
- Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, por Ato Noturno
Melhor Atriz
- Klara Castanho, por #SalveRosa
Melhor Ator
- Gabriel Faryas, por Ato Noturno
Melhor Atriz Coadjuvante
- Diva Menner, por Ruas da Glória
Melhor Ator Coadjuvante
- Alejandro Claveaux, por Ruas da Glória
Melhor Trilha Sonora Original
- Plínio Profeta, por Apolo
Melhor Direção de Arte
- Claudia Andrade, por Pequenas Criaturas
Melhor Figurino
- Renata Russo, por #SalveRosa
Melhor Fotografia
- Luciana Baseggio, por Ato Noturno
Melhor Montagem
- André Finotti, por Honestino
Melhor Som
- Ariel Henrique e Tales Manfrinato, por Love Kills
Melhor Curta-Metragem (prêmio duplo)
- O Faz-Tudo, de Fábio Leal
- Sebastiana, de Pedro de Alencar
PREMIERE BRASIL: NOVOS RUMOS
Melhor Longa-Metragem
- Centro Ilusão, de Pedro Diógenes
Melhor Direção
- João Borges, por Espelho Cigano
Prêmio Especial do Júri
- Ângela e Leandra Leal, por Nada a Fazer
Melhor Atriz
- Ana Flavia Cavalcante e Mawusi Tulani, ambas por Criadas
Melhor Ator
- Márcio Vito, por Eu Não Te Ouço
Melhor Curta-Metragem
- Ponto Cego, de Luciana Vieira e Marcel Beltrán
Menções Honrosas (Curta-Metragem)
- Os Arcos Dourados de Olinda, de Douglas Henrique
PRÊMIO FÉLIX
Melhor Filme Brasileiro
- Ato Noturno, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher
Melhor Filme Internacional
- A Sapatona Galáctica (Lesbian Space Princess), de Leela Varghese e Emma Hough Hobb
Prêmio Especial do Júri
- Me Ame com Ternura (Love Me Tender), de Anna Cazenave Cambet
Melhor Documentário
- Copacabana, 4 de Maio, de Allan Ribeiro
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Assim, encerramos a cobertura do Festival do Rio 2025. Até ano que vem!