Wonka | Crítica
Em tempos nos quais Hollywood tende a apostar cada vez mais num irritante cinismo como norte de suas narrativas, Wonka é uma obra que encanta por assumir-se como fábula e, principalmente, por encarar sua trama com olhos infantis.
Em tempos nos quais Hollywood tende a apostar cada vez mais num irritante cinismo como norte de suas narrativas, Wonka é uma obra que encanta por assumir-se como fábula e, principalmente, por encarar sua trama com olhos infantis.
Uma das obras mais marcantes de toda a cultura pop completa 40 anos.
À medida que a narrativa avança, a narrativa aparentemente calorosa criada por Scorsese vai se tornando mais cinzenta, mais silenciosa e mais… fúnebre, como um réquiem. Uma obra-prima.
Uma grata surpresa num subgênero que tem apostado cada vez mais no lugar-comum, sendo hábil ao evocar totalmente espírito simples, bem-humorado e doce do humorista.
De todos os pecados que esta cinebiografia poderia cometer, o maior e mais… fatal (com o perdão do trocadilho) é, sem dúvida alguma, falhar em evocar para o espectador o alcance, a grandeza e o significado de Gal Costa para o imaginário brasileiro.
Yorgos Lanthimos usa bem o absurdo e o incômodo como pontos de partida para uma discussão eficiente – e deliciosamente divertida – sobre a emancipação de Bella Baxter, esta mulher fantástica.
Minha primeira ida ao cinema na vida ocorreu em 2003, quando, aos quatro anos de idade, assisti a Procurando Nemo
Felizmente, acaba representando um retorno de Christopher Nolan à boa forma justamente por oferecer a ele uma premissa e um protagonista perfeitos para amparar seu estilo excessivamente racional e didático (para não dizer expositivo).
Greta Gerwig, se beneficia muito da abordagem propositadamente exagerada, artificial, que escolheu para, então, potencializar a força de seu discurso, além de trazer Margot Robbie num papel perfeito a ela.