Sérgio Ricardo

Cantor e compositor Sérgio Ricardo morre aos 88 anos

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Morreu na manhã desta quinta-feira (23) o cantor e compositor Sérgio Ricardo, aos 88 anos, em função de uma insuficiência cardíaca. O músico estava internado no Hospital Samaritano, na zona sul do Rio de Janeiro, desde abril deste ano, após ser diagnosticado com COVID-19 – e, mesmo tendo se recuperado da doença, precisou permanecer no hospital desde então. A notícia foi dada através de uma publicação em seu perfil no Instagram:

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Amigos queridos, hoje pela manhã partiu nosso mestre Sérgio Ricardo, nosso amado João Lutfi, aos 88 anos de muita arte, resistência e, acima de tudo, muito amor. Suas expressões nos deram e darão ainda muita alegria, mas até os mais inspiradores guerreiros precisam descansar. Sérgio será sempre mais que Sérgio, mais que João. Estará pra sempre em toda diversidade que nos cria. Nosso compositor de múltiplos, que faz o braço ser mais que um braço, a voz ir mais além que uma só voz, o um ser sempre “um mais um”. Infelizmente, por conta da pandemia em que nos encontramos, as cerimônias serão restritas à família. Mas estaremos todos juntos como sempre, celebrando sua memória e sua vida. Siga sua busca, mestre! A gente vai seguir também, com muita gratidão ao seu legado. Viva Adriana, viva Marina, viva João, viva o amor de toda a família. E, pra sempre, VIVA SÉRGIO RICARDO!

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Responsável por uma discografia de mais de dez títulos, Sérgio Ricardo se estabeleceu como um importante nome da Bossa Nova nos anos 1960 e participou, em 1962, do Festival de Bossa Nova no Carnegie Hall, em Nova York (EUA), ao lado de Carlos Lyra, João Gilberto, Roberto Menescal, Sérgio Mendes, Tom Jobim e outros nomes do movimento. No Cinema, Ricardo se destacou graças principalmente à sua parceira com Glauber Rocha, encarregando-se de compôr as trilhas de Deus e o Diabo na Terra do SolTerra em Transe O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (três dos filmes mais marcantes da História do Cinema brasileiro).

Além disso, Sérgio Ricardo também dirigiu, escreveu e compôs as trilhas de Menino da Calça Branca (no qual atuou), Esse Mundo é Meu (baseado em sua canção homônima e no qual também atuou), Juliana do Amor Perdido, A Noite do Espantalho, Pé Sem Chão e Bandeira de Retalhos. Seu enterro está previsto para ocorrer na tarde de amanhã (24) no Cemitério de Cacuia, na Ilha do Governador, porém será restrito à família.

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