007 Contra GoldenEye | Crítica
Uma estreia razoável – e não mais que isso – para o 007 de Pierce Brosnan.
Uma estreia razoável – e não mais que isso – para o 007 de Pierce Brosnan.
Três coisas acontecem que ajudam a estabelecer este capítulo como um ponto memorável em toda a série 007: o herói sentir emoções concretas, ele se desligar do MI6 e, claro, as extraordinárias cenas de ação que protagoniza.
Primeiro capítulo de James Bond estrelando Timothy Dalton, este filme foi extremamente bem-sucedido em injetar vida nova à franquia.
Ao contrário de outros atores a interpretarem James Bond, Roger Moore levou o papel com absoluta dignidade até o último instante.
Uma produção curiosa e inusitada o bastante para, no mínimo, merecer a atenção de qualquer um que busque se aventurar na história do agente 007.
Um filme simpático e de bons momentos, mas que poderia ser muito melhor caso escolhesse com mais clareza qual caminho seguir.
Surpreende ao se revelar mais minimalista e contido do que os filmes da “era Moore” se mostravam dispostos a ser.
Desaponta menos em função do absurdo e mais por ser simplesmente aborrecido.
Não deixa de ser curioso que, mesmo que Roger Moore seja lembrado como o mais engraçado dos James Bonds, os melhores filmes de sua “era” tenham sido justamente os que mais se levavam a sério.