
Quase Deserto | Crítica
Uma bobagem que não chega a ser torturante, mas é embaraçosa o bastante para configurar, no mínimo, uma decepção.

Uma bobagem que não chega a ser torturante, mas é embaraçosa o bastante para configurar, no mínimo, uma decepção.

Se O Agente Secreto é a obra de ficção mais madura da carreira de Kleber – e acredito que seja mesmo –, isso é fruto de um refinamento artístico/autoral de anos, que percorreu todos os seus longas anteriores até culminar aqui.

Diretamente do Festival do Rio 2025, já assisti a O Agente Secreto, filme de Kleber Mendonça Filho e estrelado por Wagner Moura que representa o Brasil na corrida pelo Oscar 2026!

É tão sobrecarregado de pequenos conceitos, referências a obras/gêneros específicos, subtextos salpicados e deixas para “expandir o universo” em spin-offs que acaba não conseguindo comportar nada disso em 96 minutinhos.

Uma obra não só irregular, mas também formulaica em sua grife de “exemplar da A24”. Ao menos, tem Rose Byrne para salvar.

Em termos de ritmo e conceito, não poderia estar mais longe do frenesi de alguns dos trabalhos anteriores de Luca Guadagnino.

Infelizmente, não acho que desta vez Reichardt chegue a resultados particularmente interessantes a partir das boas ideias e premissas que estabelece.

Amanhã (2), começa a 27ª edição do Festival do Rio. Aqui vão meus comentários sobre dois filmes que estarão na seleção, mas que eu já vi em eventos anteriores.
Acabou a tensão! Após uma disputa de última hora que se criou com Manas, a Academia Brasileira de Cinema bateu o martelo e optou por O Agente Secreto para representar o Brasil no próximo Oscar!