Avatar: O Caminho da Água | Crítica
13 anos se passaram desde que Avatar chegou aos cinemas, revolucionou a indústria em função da maneira com que (re)utilizava
13 anos se passaram desde que Avatar chegou aos cinemas, revolucionou a indústria em função da maneira com que (re)utilizava
Não acho absurdo supor que Avatar é, em maior ou menor grau, um filme sobre… Cinema – mais especificamente, sobre a relação deslumbrada, quase obsessiva, entre o espectador que paga o valor de um ingresso e o espetáculo no qual mergulha a partir daí.
Espalhando momentos genuinamente tocantes ao longo de uma narrativa cuja prolixidade salta aos olhos, esta é uma obra repleta de sentimentos, mas que se alonga, se complica e se repete bem mais do que precisava.
Não há palavra melhor para definir Marte Um do que aquela dita pela irmã Eunice ao ouvir Deivinho contar para ela o seu sonho de vida: “Lindo”.
Pode ser que eu esteja completamente enganado (e, por favor, me corrijam se for o caso), mas tenho a impressão
O grande problema nem é sua (frágil) comicidade, mas – e é surpreendente constatar isso – a falta de confiança de Taika Waititi sobre o humor besteirol e descompromissado ao qual supostamente se dedica.
Para o bem e para o mal, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo é um retrato de seu
É notório que o diretor Colin Trevorrow não dá a mínima para dinossauros e os enxerga como criaturas ordinárias em vez de extraordinárias, como objetos de cena tão insignificantes que não merecem ser recebidos com o mínimo de entusiasmo.
Uma continuação que, como seu protagonista (e seu astro), preserva depois de 36 anos o espírito rebelde e jovial de alguém que não se conforma em estar parado e que precisa o tempo todo se reafirmar capaz de superar o impossível.