Ghostbusters: Mais Além | Crítica
É tomado por um sentimento de nostalgia tão generalizado que nem sempre parece saber ao certo para onde pretende se direcionar.
É tomado por um sentimento de nostalgia tão generalizado que nem sempre parece saber ao certo para onde pretende se direcionar.
Embora imperfeita, é uma adaptação funcional que, ao seu próprio modo, prova que o universo “inadaptável” escrito por Frank Herbert pode, sim, existir no Cinema.
Há resquícios da autoria de Chloé Zhao espalhados aqui, mas sufocados pela mão pesada de uma megacorporação que, incapaz de conceder voz total a seus diretores, reduz o estilo da cineasta em questão a uma grife.
Quando se concentra na relação entre Eddie Brock e o simbionte que nele habita, o filme ocasionalmente consegue fazer rir. Pena que a necessidade de dividir tempo de tela com um vilão medíocre o prejudique tanto.
Mesmo dispondo de dois filmes e de quase três horas, o projeto ainda assim soa vazio e – o mais irônico – sem nada a dizer ou acrescentar sobre o caso Richthofen.
Talvez o melhorzinho dos filmes da “era Pierce Brosnan”.
Uma estreia razoável – e não mais que isso – para o 007 de Pierce Brosnan.
Três coisas acontecem que ajudam a estabelecer este capítulo como um ponto memorável em toda a série 007: o herói sentir emoções concretas, ele se desligar do MI6 e, claro, as extraordinárias cenas de ação que protagoniza.
Primeiro capítulo de James Bond estrelando Timothy Dalton, este filme foi extremamente bem-sucedido em injetar vida nova à franquia.