Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo (1)

Título Original

Everything Everywhere all at Once

Lançamento

23 de junho de 2022

Direção

Daniel Kwan e Daniel Scheinert

Roteiro

Daniel Kwan e Daniel Scheinert

Elenco

Michelle Yeoh, Ke Huy Quan, Stephanie Hsu, James Hong, Jamie Lee Curtis, Jenny Slate, Tallie Medel, Harry Shum Jr., Biff Wiff, Sunita Mani, Aaron Lazar, Audrey Wasilewski, Peter Banifaz, Daniel Scheinert, Andy Le, Brian Le e a voz de Randy Newman

Duração

140 minutos

Gênero

Nacionalidade

EUA

Produção

Daniel Kwan, Daniel Scheinert, Joe Russo, Anthony Russo, Mike Larocca, Jonathan Wang e Siavash Mirzaei

Distribuidor

Diamond Films

Sinopse

Uma ruptura interdimensional bagunça a realidade e uma inesperada heroína precisa usar seus novos poderes para lutar contra os perigos bizarros do multiverso.

Publicidade

Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo | Crítica

Facebook
Twitter
Pinterest
WhatsApp
Telegram

Para o bem e para o mal, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo é um retrato de seu tempo. Concebido por Daniel Kwan e Daniel Scheinert (ou, simplesmente, os Daniels), este é um filme que absorve e reproduz o dinamismo frenético do entretenimento, dos meios de comunicação e de seus usuários no século 21 – um dinamismo propiciado, é claro, pelo advento da Internet e pelo fato de que, agora que temos acesso fácil a praticamente todas as informações e produções possíveis sobre a História humana na palma de nossas mãos, passamos a ter também dificuldades para escolher o que vamos (ou teremos condições de) poder consumir, saltando de story a story, de fragmentos de textos a fragmentos de textos e de cortes de podcasts a cortes de podcasts (em velocidade acelerada, para dar tempo de terminar logo um e partir rapidamente para o próximo). Isto quando não largamos a exibição destes (curtos) conteúdos no meio porque a ânsia de clicar logo em outro falou mais alto; basta checar a “taxa de retenção” de qualquer canal de YouTube para constatar isso.

Ou seja: temos literalmente todo o conteúdo do mundo para consumir, mas tempo de vida insuficiente para fazê-lo.

Assim, Tudo em Todo o Lugar… é uma obra que reflete não só a velocidade, mas a ansiedade propiciada pela era das mídias digitais – e, neste sentido, o próprio título do filme não poderia ser mais adequado, sintetizando a bagunça generalizada com que todas as informações/conteúdos/estímulos possíveis se encontram espalhados por tudo quanto é canto e ao mesmo tempo. Não é um longa que apresenta uma postura crítica ou mesmo propositiva sobre esta problemática (nem acho que precise), mas ao menos se revela sintonizado com os tempos e contextos nos quais se encaixa.

Escrito e dirigido pelos Daniels (responsáveis por Um Cadáver para Sobreviver, do qual não gosto), Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo gira em torno de Evelyn Wang (Yeoh), uma imigrante chinesa que administra uma lavanderia nos Estados Unidos e cuja vida (pessoal e profissional) está prestes a entrar em colapso: seu marido Waymond (Quan) revela uma vontade cada vez mais indisfarçável de pedir divórcio; sua relação com a filha Joy (Hsu) vai de mal a pior em função dos atritos criados entre uma e outra; e uma penca de atrasos fiscais, assinaturas vencidas e pendências burocráticas aparece para complicar ainda mais a situação de Evelyn, colocando-a na mira da mal-encarada inspetora Deirdre (Curtis). Porém, quando nada parecia poder ficar mais confuso, surge uma ruptura interdimensional que provoca a abertura do multiverso, fazendo Evelyn ter acesso a várias versões de si mesma em realidades diferentes. Com isso, a protagonista terá de colher o melhor que suas personas de outros universos têm a oferecer (artes marciais, expertise em culinária, repertório de vida) a fim de resolver os problemas que já enfrenta em sua própria realidade “natal”.

Em outras palavras: Tudo em Todo o Lugar… é um filme que se utiliza do absurdo e do fantasioso (bom, ao menos até a Ciência comprovar que multiversos não são mera fantasia) para responder a questões essencialmente mundanas e intimistas, girando em torno de uma heroína cuja missão (grandiosa) tem como finalidade não resolver os mistérios do multiverso, mas entender melhor os pequenos gestos e hábitos do dia a dia a fim de corrigi-los. Neste sentido, os Daniels demonstram certa imaginação na maneira com que transformam a premissa que têm em mãos (a de múltiplas realidades variantes) em uma forma de refletir inseguranças/dúvidas existenciais comuns – e não só Evelyn aprenderá a se tornar uma pessoa melhor (ou mais completa) com suas versões de outros universos, buscando uma resolução para os traumas que herdou do pai (Hong) e para os conflitos que têm com a filha e com o marido, como o próprio conceito de multiverso é empregado pelos Daniels como forma de ressaltar o peso das decisões que tomamos em nossas vidas (a partir do momento em que Evelyn faz uma escolha, cria-se uma realidade paralela na qual ela optou por outra alternativa, levando a protagonista a comparar, ao longo da narrativa, os resultados que ambas obtiveram em seus respectivos mundos e indagar, com isso, se a decisão tomada aqui a levou pelo caminho ideal).

Não à toa, uma das maiores virtudes de Tudo em Todo o Lugar… reside em sua ótima protagonista, que, interpretada por Michelle Yeoh em uma performance que aproveita e explora praticamente tudo de bom que a atriz tem a oferecer (seu timing cômico, suas composições dramáticas, sua capacidade de parecer vulnerável aqui e resiliente ali, o fato de ser uma exímia lutadora de artes marciais, etc), é apresentada como um ser humano essencialmente comum – ou seja: como uma mulher de meia idade que paga despesas, briga com a filha e com o marido, toma conta do pai, gerencia uma lavanderia e se mantém fiel às suas tradições culturais. Não se trata de uma personagem que esperaríamos ser a heroína de uma produção de ação, de fato, porém a graça está justamente aí (e é bacana ver Evelyn se tornar não só mais completa, mas mais interessante e multifacetada à medida que a projeção avança). Enquanto isso, Ke Huy Quan mostra-se capaz de saltar do humor inocente à fisicalidade imponente através de uma leve mudança de olhar, expressão ou postura, ao passo que Stephanie Hsu é bem-sucedida em conferir dor e frustração a uma personagem que o filme infelizmente aborda de forma ingrata.

Pois como podem perceber, o objetivo dos Daniels é o de partir do ordinário em direção ao extraordinário, mas, sim, o contrário, preocupando-se bem mais com as trivialidades de seus personagens e com a trama que pretende narrar do que com a obrigação de pensar um universo sustentado por regrinhas bem-definidas ou uma “mitologia” que depois possa se desdobrar em quinhentos outros spin-offs – e este autocontrole do filme com relação a seu próprio mundo fictício (e a seus limites, de modo geral) é algo que julgo interessante, ainda mais considerando a obsessão megalomaníaca que Hollywood vem exibindo em querer transformar tudo em “universos compartilhados”. Além disso, é notável o cuidado que os Daniels, o diretor de fotografia Larkin Seiple e o designer de produção Jason Kisvarday têm ao estabelecer as diferenças estilísticas entre algumas das realidades atravessadas pela narrativa, sendo adequado, portanto, que aquela que remete explicitamente à estética do Cinema de Wong Kar-Wai seja justamente a mais melancólica de todas elas.

Infelizmente, os esforços de imaginação dos Daniels param por aí, já que, na maior parte do tempo, as criações “maluquinhas” de Tudo em Todo o Lugar… se apresentam como gracinhas que talvez pareçam hilárias à primeira vista, mas que, no decorrer, não conseguem extrair mais nada de suas premissas – e, se a princípio até achamos graça da ideia de um mundo no qual seres humanos têm salsichas no lugar dos dedos, logo o tempo passa e constatamos que o filme falhou em criar qualquer outra coisa a partir disso, ficando estagnado na etapa inicial do “Hahaha, olha que engraçado, eles têm salsichas no lugar dos dedos!” (o mesmo se aplica à sequência envolvendo um universo no qual os personagens são pedras pensantes). Mas não é só: se por um lado é admirável que os Daniels consigam reconhecer seus limites e evitar a obsessão de estabelecer uma “mitologia” a partir do universo fictício que criam aqui, por outro é decepcionante notar que, ainda assim, a imensa maioria do roteiro escrito pela dupla é moldado por pura e preguiçosa exposição – e não creio que seja exagero dizer que, a cada dez linhas de diálogos presentes no filme, umas oito/nove se resumem a um personagem explicando a outro, da boca para fora, o que está acontecendo na trama ou o que terão que fazer a seguir para alcançarem certo objetivo.

Pois a verdade é que, no fim das contas, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo é um longa que me atrai muito mais por ideias soltas, esporádicas, do que pela forma com que as costura e desenvolve – o que me devolve à questão que levantei no início, mas agora analisando-a sob uma ótica menos favorável: a velocidade com que os Daniels passam por tudo que apresentam e propõem ao longo dos 140 minutos de projeção. Seguindo a mesma lógica frenética e ansiosa que relatei nos parágrafos iniciais (e que repito: é impulsionada pelo fato de que o mundo está mais dinâmico graças à velocidade crescente da Internet), Tudo em Todo o Lugar… é uma obra que parece se proibir de dar atenção a uma única informação/conteúdo/estímulo por mais do que, digamos, cinco minutos – e, se uma cena se articula de forma dramaticamente eficiente, os Daniels imediatamente cortam para alguma outra situação, perdendo instantaneamente o interesse no drama que se construía antes e voltando suas atenções para alguma gracinha que, por sua vez, também será prontamente abandonada (e suprimida pela montagem de Paul Rogers) após alguns poucos segundos/minutos. Em outras palavras: nada no filme parece perdurar o suficiente para criar uma impressão marcante ou para se deixar desenvolver minimamente, como se os Daniels fossem simplesmente passando de situação em situação como se passassem de story em story, sem prestarem muita atenção no que acontecia em cada um deles (e fazendo-o só pela necessidade de manter o dedão arrastando a tela do celular para o lado, sem parar).

Com isso, o efeito emocional/sensorial provocado por Tudo em Todo o Lugar… me soa muito mais passageiro, instantâneo, do que duradouro – e não é à toa que, mesmo gostando do filme, eu tentava lembrar dele alguns (poucos) dias depois de tê-lo visto e conseguia me recordar com mais clareza dos problemas que enxergava nele do que dos méritos propriamente ditos; um mau sinal que se repetiu comigo nas duas vezes em que conferi o longa.

O que, vale ressaltar, não creio ser culpa especificamente da forma rápida e dinâmica com que consumimos conteúdo hoje em dia – eu estaria sendo cínico (e careta) se fingisse que a velocidade do mundo contemporâneo nos tornou emocionalmente frios e/ou insensíveis. Não, não; o problema aqui diz respeito única e exclusivamente à fragilidade de Tudo em Todo o Lugar… em termos de construção dramática – e, embora o terceiro ato tente soar como o clímax de uma escalada emocional, na prática a intenção acaba se perdendo pelo simples fato de que, na maior parte das duas horas anteriores, o filme se preocupou muito mais com gracinhas e brincadeirinhas fúteis do que com o desenvolvimento daqueles conflitos todos, delegando exclusivamente ao terceiro ato a tarefa de amarrá-los minimamente.

No fim das contas, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo é uma obra que usa cinicamente o pretexto de “ser uma bagunça” para se blindar de quaisquer reclamações direcionadas ao fato de que tudo nela parece atirado de qualquer jeito, jogando uma série de informações/estímulos/possibilidades soltas e aleatórias na tentativa de disfarçar o imenso “nada” que guarda em seu interior.

 

Minha Mãe é uma Peça no Multiverso da Loucura

Há um elemento adicional em Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo que me provocou um incômodo tão terrível (desta vez, numa esfera moral e pessoal) que resolvi abrir um texto à parte a fim de discuti-lo separadamente. E é um elemento tão específico que confesso que, quando assisti ao filme pela primeira vez, cheguei a dar um passo para trás e cogitar se talvez eu estivesse sendo precipitado ao julgá-lo de tal forma (aquela sensação esquisita de “Não, espera um pouco… foi isso mesmo que eu entendi?”). Mas aí, decidi dar uma segunda chance ao longa e… bem, meus instintos – e temores – iniciais se confirmaram: a tal questão existe e me incomoda num nível pessoal.

Pois bem: como sugeri – de maneira tangencial – na primeira parte da crítica, Tudo em Todo o Lugar… acompanha uma protagonista que herdou uma série de traumas de pais e, por conseguinte, repassou vários deles para a filha Joy. Ou seja: um dos tópicos que o filme dos Daniels aborda é a sucessão dos conflitos familiares através das décadas (avós e pais; pais e filhos; filhos e netos; etc); como o fato de aqueles problemas nunca terem sido resolvidos fez com que eles se repetissem e se postergassem de geração em geração – um tema que, há pouco tempo, Roger Mitchell explorou em A Despedida, a Disney abordou de forma razoável em Encanto e a Pixar revisitou com brilhantismo em Red – Crescer é uma Fera.

E, durante boa parte da projeção, Tudo em Todo o Lugar… parece estar no caminho certo, armando bem as peças para lá na frente culminar num desfecho satisfatório. (A partir daqui, vale o alerta de spoilers!) No início, Evelyn era uma protagonista que dava patadas em absolutamente todos ao seu redor, fazia pouco da namorada de Joy por custar a aceitar que esta descobriu-se lésbica, vivia criticando o fato da filha ter ousado fazer uma tatuagem e nem hesitava em chegar para a garota do nada e dizer “Você precisa emagrecer”. No final, após conhecer (e aprender com) versões suas de outros universos, Evelyn aprende a valorizar mais a companhia do marido, a se impor mais diante dos maus-tratos de seu pai e – mais importante – a ser mais compreensiva com as decisões tomadas pela filha.

Enfim… tudo parecia encaminhado para concluir um discurso óbvio, superficial, mas ainda assim razoável e bem-intencionado sobre o assunto.

Até desabar completamente nos cinco minutos finais.

Quando chega o esperado momento da reconciliação, no qual Evelyn terá a chance derradeira de provar a Joy que se tornou um ser humano melhor, o que acontece é que… a protagonista demonstra continuar a ser a mesma mãe grosseira, intransigente e afrontosa de sempre, aproximando-se pela última vez da filha e dizendo: “Você está engordando. E você nunca me liga, por mais que tenhamos um plano familiar e de graça. Você só nos visita quando precisa de algo. E você fez uma tatuagem. E não me importa se era para ‘representar nossa família’; você sabe que eu odeio tatuagens. E de todos os lugares nos quais eu gostaria de estar, por que eu gostaria de estar aqui com você? Sim, você tem razão: não faz sentido!”.

Até aqui, uma reiteração cruel e babaca que confirma que Evelyn continua(rá) com a postura de aproximar-se da filha para lhe jogar na cara, em tom de humilhação, tudo aquilo que pensa de ruim sobre ela.

Mas aí, vem a tentativa do filme de justificar (o que Evelyn acabou de dizer e por que se dará ao luxo de seguir se comportando assim): “Talvez seja como você disse; talvez haja algo em algum lugar, alguma nova descoberta que nos faça sentirmos como pedaços ainda menores de merda. Algo que explique por que você ainda procura por mim apesar de tudo mais. E por que, não importa o que, ainda quero estar aqui com você. Eu sempre, sempre, quero estar aqui com você.”. (Então, ambas choram e se abraçam.)

Ou seja: os Daniels realmente preferiram sacrificar toda a evolução de Evelyn a fim de terminar a narrativa atendendo… a um niilismo tolo, superficial e adolescente (do tipo “Somos todos uns grãos inúteis no meio do universo, então foda-se a vida, as pessoas e tudo mais”). Hum.

E é aqui que entram meus problemas com o desfecho do longa: não, não está “tudo bem” em seu pai ou sua mãe aproximarem-se e dizerem gratuitamente que você “está gordo”, “é feio” (ou qualquer outra coisa), “não é bom em nada” ou que “sua tatuagem é uma merda”. Todas estas falas constituem uma única definição: humilhações; agressões verbais ditas com o intuito de machucar e pôr para baixo. Um pai e uma mãe que fala(m) estas coisas podem até amar enlouquecidamente seus filhos – e acredito que Evelyn de fato ama Joy –, mas, nos momentos em que os estão humilhando, não o estão fazendo por “amor”; estão fazendo por… grosseria mesmo.

Mas é claro que, para não passarmos o resto de nossas vidas remoendo estes ataques e nutrindo rancor por quem nos criou, é necessário criar desculpas a fim de despistar os traumas. “Meus pais me criticavam de forma excessivamente direta (leia-se: me humilhavam) por amor”. “Meus pais me sacaneavam na frente dos meus amiguinhos, mas isso era muito engraçado”. “Meus pais me batiam, mas isso me ensinou a ser uma criança melhor”.

Em resumo: sim, eu acredito que a resolução que Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo oferece para o conflito entre Evelyn e Joy termina por relativizar o abuso psicológico entre pais/mães e filhos/filhas. E pior: tudo isso em prol de um discursinho “niilista” ridiculamente infantil.

Em pleno 2022, sugerir que pais tratam mal seus filhos por “amor” (e que está tudo bem com isso, porque dane-se: nós todos somos uns grãos inúteis no meio do universo)…

… não, não dá. Eu não consigo.

Assista também ao vídeo que gravei sobre o filme:

***

(Lembre-se: a pandemia não acabou. Se for sair de casa e ir ao cinema, siga todos os cuidados sugeridos pelas organizações sérias de Saúde e, mais importante, vá ao posto tomar sua vacina. Se já tomou a primeira dose, tome a segunda. Se já tomou a segunda, tome a terceira. E se já chegou a vez de tomar a quarta, tome a quarta – se ainda não chegou, espere e vá assim que ela estiver disponível. É triste ter que escrever isto, mas… não escute o atual presidente da República ou mesmo seu ministro da Saúde: vacine-se e proteja-se. #ForaBolsonaro)

Mais para explorar

Close-Up | Crítica

Não importam as dúvidas sobre o que é real e o que é ilusório; sobre o que é documentação e o que é ficcionalização. No fim das contas, o que sobra na obra-prima de Abbas Kiarostami é o homem. E o Cinema.

Planeta dos Macacos: O Reinado | Crítica

Às vezes parece um exemplar “menor”, menos ambicioso e um pouco menos eficaz – mas segue indicando que a série tem vida longa pela frente.

Guerra Civil | Crítica

Como espetáculo de ação, Guerra Civil é uma obra tecnicamente eficiente. Como tese – que obviamente tenta ser – sobre algum tema mais amplo, é um filme que reflete as velhas e costumeiras limitações de Alex Garland.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *