Wicked | Crítica
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Mesmo contado com momentos divertidos e ideias interessantes aqui e ali, estas quase sempre terminam sobrecarregadas pelo tanto de elementos simplesmente recauchutados do original – mas sem jamais atingirem a mesma força.
Machuca como uma ferida que se abriu de repente, sem sabermos exatamente de onde veio ou o que a provocou, e cujo sofrimento continua a se prolongar por décadas sem jamais cicatrizar.
Por trás de sua pequena escala e da simplicidade de seus personagens, Luca revela uma ambição temática (e emocional) extraordinária.
Um filme simples, sobre homens e gestos simples. E que, no processo, revela-se gigante tanto emocional quanto tematicamente.
Jigsaw, seu imitador e os responsáveis por esta franquia já foram longe demais.
Novo longa do recifense Lírio Ferreira é hábil ao amarrar uma história de afeto entre mãe/filho e as discussões sociais que busca levantar.
A característica mais marcante deste belo documentário é mesmo a força e a resiliência de seus personagens.
Por mais que Cruella se pretenda subversivo de alguma forma, o fato de ainda se tratar de um filme da Disney acaba limitando-o muito. A sorte é que há Emma Stone para salvar.
Novo longa de Zack Snyder é moderadamente divertido em seu casamento entre entre heist movies e filmes de zumbis, mas também facilmente esquecível de modo geral.
O tipo de aberração cinematográfica capaz de fazer qualquer cinéfilo (ou crítico) questionar a própria motivação.
Uma obra hábil ao pegar exemplos de sexismo dos mais sutis aos mais óbvios, presentes em nossa sociedade, e esfregá-los na cara de quem os comete.
Uma fantasia que falha em entender que, de seres humanos inconvenientes e aborrecidos, o mundo real já está cheio.
O que Florian Zeller, Anthony Hopkins e Olivia Colman mostram é que não há espaço para eufemismos ou suavizações quando o assunto é a destruição lenta e gradual de nossa própria identidade.
Dirigido por Lee Isaac Chung com o apego de alguém que revisita memórias reais com o carinho que sente que estas merecem, este é um bom filme para se entender o quão banal é o tal “sonho americano”.