Wicked | Crítica
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Mesmo contado com momentos divertidos e ideias interessantes aqui e ali, estas quase sempre terminam sobrecarregadas pelo tanto de elementos simplesmente recauchutados do original – mas sem jamais atingirem a mesma força.
Machuca como uma ferida que se abriu de repente, sem sabermos exatamente de onde veio ou o que a provocou, e cujo sofrimento continua a se prolongar por décadas sem jamais cicatrizar.
Não deixa de ser curioso que, mesmo que Roger Moore seja lembrado como o mais engraçado dos James Bonds, os melhores filmes de sua “era” tenham sido justamente os que mais se levavam a sério.
Segundo Bond estrelando Roger Moore é uma aventurinha razoavelmente bem-sucedida naquele que é seu objetivo principal: entreter e fazer rir.
A primeira aventura de James Bond sob a pele de Roger Moore representa uma experiência irregular, apesar de seu ótimo intérprete.
Embora tropece feio ao tornar suas sequências de ação praticamente impossíveis de acompanhar, esta produção se sai bem melhor ao criar personagens interessantes, multifacetados e com arcos ambiciosos.
Representa um triste retrocesso para a série 007, mas também não deixa de ser divertido ao seu próprio modo.
Um dos melhores filmes da série, fez absolutamente nenhum fã daquela época imaginava: retratar James Bond como um homem vulnerável.
Na maior parte do tempo, o novo trabalho de Camilo Cavalcante soa como uma oportunidade desperdiçada; o que é uma pena, considerando-se a grandeza de tudo aquilo que o filme propõe e da performance central de Andrade Júnior.
Quinta aventura de James Bond estrelada por Sean Connery se revela facilmente esquecível, mas ainda assim divertida na medida do possível.
Abraça o caráter duvidoso de seus “heróis” e tem a decência de ser irreverente sem achar que isso é o que basta para ser considerado “inovador” ou “subversivo”.
O problema do filme não está em ser um merchandising; está no fato de raramente o diretor Malcolm D. Lee (primo de Spike) e os roteiristas exibirem qualquer traço de imaginação em sua empreitada.
Após mais de 10 anos de espera, a primeira super-heroína do Universo Cinematográfico Marvel ganha um filme que soa anacrônico por razões e de maneiras variadas.
Desperta a reconfortante sensação de um papo bom com pessoas das quais gostamos muito – mesmo que, de vez em quando, apareça um ou outro enxerido para tentar interrompê-lo.