Wicked | Crítica
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Mesmo contado com momentos divertidos e ideias interessantes aqui e ali, estas quase sempre terminam sobrecarregadas pelo tanto de elementos simplesmente recauchutados do original – mas sem jamais atingirem a mesma força.
Machuca como uma ferida que se abriu de repente, sem sabermos exatamente de onde veio ou o que a provocou, e cujo sofrimento continua a se prolongar por décadas sem jamais cicatrizar.
Se existisse um filme inteiramente criado a partir de algoritmos, este seria Star Wars: A Ascensão Skywalker.
Rian Johnson utiliza a estrutura dos filmes de investigação criminal clássicos (e os desconstrói) a fim de discutir temas que não poderiam ser mais contemporâneos.
Para um filme que gira em torno de uma criança nazista que tem o Hitler como amigo imaginário, Jojo Rabbit se mostra surpreendentemente contido e inofensivo.
Mergulha o espectador em uma atmosfera de tormento que, por si só, nos lembra de como os maiores horrores são aqueles que começam dentro de nossas cabeças.
Dramaticamente rico e ambicioso, o longa demonstra como a Arte exerce o importante poder de unir pessoas.
Um filme condizente com o espírito amigável e caridoso do Sr. Rogers.
Embora bem intencionado, o diretor Ladj Ly parece muito mais interessado em chocar do que em retratar uma realidade brutal, o que é uma pena.
Mesmo com problemas em sua conjuntura, o novo trabalho do filipino Lav Diaz se mostra fascinante no modo iconoclasta com que enxerga seus personagens mais violentos.
Embora discuta temas pertinentes ainda nos dias de hoje, a construção deste segundo filme dirigido por Greta Gerwig acaba soando redundante e engessada no fim das contas.
Tinha tudo para se transformar em mais uma obra dedicada à objetificação do corpo feminino, mas acaba se revelando uma história de assalto surpreendente, bem conduzida e, acima de tudo, preocupada com temas pertinentes.
Trazendo como protagonista uma mulher disposta a confrontar uma série de padrões estabelecidos pela Sociedade, este belíssimo documentário faz o espectador se sentir frequentemente dominado pela potência das performances de Linn da Quebrada.
Se sai bem ao retratar como o interesse único e exclusivo de grandes empresários por dinheiro e propaganda eventualmente acaba sacrificando a liberdade artística de seus contratados.