Wicked | Crítica
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Mesmo contado com momentos divertidos e ideias interessantes aqui e ali, estas quase sempre terminam sobrecarregadas pelo tanto de elementos simplesmente recauchutados do original – mas sem jamais atingirem a mesma força.
Machuca como uma ferida que se abriu de repente, sem sabermos exatamente de onde veio ou o que a provocou, e cujo sofrimento continua a se prolongar por décadas sem jamais cicatrizar.
Em seu mais novo trabalho, o sul-coreano Bong Joon-jo discute um assunto importantíssimo – a luta de classes – com propriedade. E o mais importante: o faz de maneira cinematograficamente impecável.
A ideia de morte é algo que nos persegue desde sempre – não é à toa que, a esta altura do campeonato, é até clichê
Uma obra que tinha tudo para cair no sentimentalismo barato, mas que funciona surpreendentemente bem graças à condução eficaz de Karim Aïnouz e às brilhantes performances de suas atrizes.
Se a intenção de Roland Emmerich foi fazer seu próprio Dunkirk, o resultado ficou lembrando mais o Pearl Harbor de Michael Bay.
Não incomoda, mas também não traz nada que vá ser lembrado daqui a uma semana, soando medíocre e esquecível de modo geral.
Uma obra repleta de bom humor e auto-paródia que, mesmo se perdendo pontualmente, diverte ao brincar com os absurdos de sua premissa.
Um esforço que já seria medíocre o bastante caso não tivesse o longa de Stanley Kubrick para servir de comparação.
Discute bem seus temas e ganha pontos graças às atuações de Adam Driver e Annette Bening – mesmo que a direção de Scott Z. Burns sobrecarregue no didatismo e falhe em criar tensão.
Mesmo apresentando problemas em sua estrutura, esta animação se sustenta graças ao carisma de seus personagens icônicos.
Embora não se equipare aos dois primeiros que o originaram, este Destino Sombrio ao menos assegura um esforço para recolocar a série O Exterminador do Futuro nos trilhos.
Uma continuação espetacular que, mesmo mantendo-se coerente com o espírito apresentado no original, faz questão de evoluir os elementos que vimos anteriormente em vez de apenas reciclá-los.
Responsável por catapultar a carreira de James Cameron, O Exterminador do Futuro permanece uma obra sólida, construída com inteligência e capaz de angustiar o espectador.