
Alpha | Crítica
Alpha parece sempre se contentar com o básico das discussões que propõe (ou melhor: “propõe”), mantendo-se num nível constantemente medíocre que, no entanto, torna-se francamente patético em seus minutos finais.
Alpha parece sempre se contentar com o básico das discussões que propõe (ou melhor: “propõe”), mantendo-se num nível constantemente medíocre que, no entanto, torna-se francamente patético em seus minutos finais.
Infelizmente, este capítulo final demonstra uma autoindulgência da parte de Christopher McQuarrie que termina por comprometer o ritmo da narrativa e o impacto de várias passagens que tinham tudo para funcionar.
Chega a um desfecho não poderia dedicar admiração e carinho maiores por Ney Matogrosso, culminando numa conclusão que, apesar de todos os tropeços que a antecederam por duas horas, soa merecida.
Uma denúncia tão grandiosa que faz jus aos esforços hercúleos de seu realizador para simplesmente fazer o projeto ver a luz do dia. Pois o mundo agradece por ele ter conseguido.
Há muitos anos uma performance mirim não me deixava sem palavras da maneira como a de Jamilli Correa aqui me deixou. E o filme ao redor de sua atuação, contudo, faz jus a essa brilhante revelação.
Retratando um mundo de glamour em decadência, esta biografia é assustadora por mostrar a força e a magnitude de um sistema que não só cria monstros como Donald Trump, como permite que se mantenham praticamente indestrutíveis.
Buscando ser o mais abrangente possível no retrato pessoal e profissional de seu biografado, este documentário é, também, o melhor filme de super-herói do ano.
Pedro Freire cria uma obra corajosa que, mesmo exalando afeto e carinho genuínos pela mulher que o concebeu, não teme adentrar nos territórios mais dolorosos de sua convivência e nos aspectos mais desagradáveis da personagem-título.
A esta altura, Pedro Almodóvar já refinou seu estilo por tanto tempo (décadas!) que só de começar a assistir a um de seus novos projetos,
Filme de abertura do Festival do Rio 2024, Emilia Pérez é uma experiência irregular, mas que é relativamente eficiente naquele que é seu principal objetivo: envolver o espectador.
Na maior parte do tempo, Coringa 2 se limita a remoer eventos do antecessor a ponto de soar, na prática, como um imenso epílogo de 138 minutos; uma obra inteira que jamais consegue se estabelecer – e se desenvolver – por conta própria.
Às vezes, a hipérbole é a melhor forma de se fazer ouvir. O que há em A Substância não é “subtexto”, mas, sim, texto – puro e simples.
É uma pena que essa nova adaptação seja tão fraca, já que o projeto como um todo parte de ideias interessantes, que tinham tudo para dar certo.
Uma fábula gótica tão expressiva e impactante visualmente que fica difícil não se deixar levar pela ambientação daquela história e pela abordagem cartunesca do diretor Alex Proyas.
Um filme que funciona sempre que se concentra nos toques, detalhes e respiros mais íntimos de suas personagens,