Close-Up | Crítica
Não importam as dúvidas sobre o que é real e o que é ilusório; sobre o que é documentação e o que é ficcionalização. No fim das contas, o que sobra na obra-prima de Abbas Kiarostami é o homem. E o Cinema.
Não importam as dúvidas sobre o que é real e o que é ilusório; sobre o que é documentação e o que é ficcionalização. No fim das contas, o que sobra na obra-prima de Abbas Kiarostami é o homem. E o Cinema.
Às vezes parece um exemplar “menor”, menos ambicioso e um pouco menos eficaz – mas segue indicando que a série tem vida longa pela frente.
Animação da Sony com alma de Illumination, a nova aventura do gato mais famoso das tirinhas em quadrinhos cria uma narrativa tão caótica que sobra pouco espaço para Garfield esbanjar sua personalidade e seu carisma habitual – o que é uma pena.
À medida que a narrativa avança, a narrativa aparentemente calorosa criada por Scorsese vai se tornando mais cinzenta, mais silenciosa e mais… fúnebre, como um réquiem. Uma obra-prima.
Uma grata surpresa num subgênero que tem apostado cada vez mais no lugar-comum, sendo hábil ao evocar totalmente espírito simples, bem-humorado e doce do humorista.
De todos os pecados que esta cinebiografia poderia cometer, o maior e mais… fatal (com o perdão do trocadilho) é, sem dúvida alguma, falhar em evocar para o espectador o alcance, a grandeza e o significado de Gal Costa para o imaginário brasileiro.
Yorgos Lanthimos usa bem o absurdo e o incômodo como pontos de partida para uma discussão eficiente – e deliciosamente divertida – sobre a emancipação de Bella Baxter, esta mulher fantástica.
Minha primeira ida ao cinema na vida ocorreu em 2003, quando, aos quatro anos de idade, assisti a Procurando Nemo no icônico Roxy de Copacabana.
Felizmente, acaba representando um retorno de Christopher Nolan à boa forma justamente por oferecer a ele uma premissa e um protagonista perfeitos para amparar seu estilo excessivamente racional e didático (para não dizer expositivo).
Greta Gerwig, se beneficia muito da abordagem propositadamente exagerada, artificial, que escolheu para, então, potencializar a força de seu discurso, além de trazer Margot Robbie num papel perfeito a ela.
Para Tom Cruise, as melhores e mais impressionantes aventuras serão para sempre aquelas concebidas por mãos e mentes humanas; por artistas que, como tais, jamais poderão ser trocados por Inteligência Artificial num computador. E eu concordo.
A maior surpresa de The Flash é o fato de se revelar uma aventura autocontida que, em meio a momentos de pura comédia, explanações sobre multiversos e aparições de outros heróis, jamais perde de vista os dramas de seu personagem.
Seria muito fácil, para este novo longa, apenas repetir passo a passo a receita do primeiro. Felizmente, não é o caso: se Aranhaverso 2 brilha, é por méritos que de fato podem – e devem – ser considerados seus.
Revela algo que falta à maioria das produções da Marvel e que torna toda a trilogia de James Gunn um ponto fora da curva na filmografia do estúdio: um coração. E dos grandes.
Sempre ágil e dinâmica, esta adaptação leva o espectador a experimentar um senso de desafio similar à dinâmica dos games – mas o faz de forma essencialmente cinematográfica, executando bem a transição de uma linguagem à outra.