Wicked | Crítica
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Mesmo contado com momentos divertidos e ideias interessantes aqui e ali, estas quase sempre terminam sobrecarregadas pelo tanto de elementos simplesmente recauchutados do original – mas sem jamais atingirem a mesma força.
Machuca como uma ferida que se abriu de repente, sem sabermos exatamente de onde veio ou o que a provocou, e cujo sofrimento continua a se prolongar por décadas sem jamais cicatrizar.
O diretor Martin McDonagh consegue alcançar um equilíbrio perfeito – e dificílimo – entre o exagero e a melancolia, sabendo provocar o riso mesmo sem abrir mão do teor depressivo às margens.
Trazendo Cate Blanchett em uma das melhores performances de sua já brilhante carreira, Tár é um filme que, com sua fascinante – e repugnante – protagonista, faz jus à complexidade de seus temas.
“Meu pai era a cabeça da casa e a minha mãe, o coração.” Esta fala pertence a um dos maiores vencedores do Oscar de Melhor
13 anos se passaram desde que Avatar chegou aos cinemas, revolucionou a indústria em função da maneira com que (re)utilizava a tecnologia 3D como elemento
Não acho absurdo supor que Avatar é, em maior ou menor grau, um filme sobre… Cinema – mais especificamente, sobre a relação deslumbrada, quase obsessiva, entre o espectador que paga o valor de um ingresso e o espetáculo no qual mergulha a partir daí.
Espalhando momentos genuinamente tocantes ao longo de uma narrativa cuja prolixidade salta aos olhos, esta é uma obra repleta de sentimentos, mas que se alonga, se complica e se repete bem mais do que precisava.
Não há palavra melhor para definir Marte Um do que aquela dita pela irmã Eunice ao ouvir Deivinho contar para ela o seu sonho de vida: “Lindo”.
Pode ser que eu esteja completamente enganado (e, por favor, me corrijam se for o caso), mas tenho a impressão de que as gerações mais
O grande problema nem é sua (frágil) comicidade, mas – e é surpreendente constatar isso – a falta de confiança de Taika Waititi sobre o humor besteirol e descompromissado ao qual supostamente se dedica.
Para o bem e para o mal, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo é um retrato de seu tempo. Concebido por Daniel Kwan
É notório que o diretor Colin Trevorrow não dá a mínima para dinossauros e os enxerga como criaturas ordinárias em vez de extraordinárias, como objetos de cena tão insignificantes que não merecem ser recebidos com o mínimo de entusiasmo.
Uma continuação que, como seu protagonista (e seu astro), preserva depois de 36 anos o espírito rebelde e jovial de alguém que não se conforma em estar parado e que precisa o tempo todo se reafirmar capaz de superar o impossível.