
Wicked: Parte 2 | Crítica
Oferece um desfecho sólido e convincente para a saga de Elphaba e Glinda mesmo cometendo uma série de pequenos tropeços que, acumulados, resultam em um longa inferior ao antecessor.

Oferece um desfecho sólido e convincente para a saga de Elphaba e Glinda mesmo cometendo uma série de pequenos tropeços que, acumulados, resultam em um longa inferior ao antecessor.

Os 20 minutos finais do novo trabalho de Chloé Zhao são a definição perfeita do conceito de “catarse”.

Uma bobagem que não chega a ser torturante, mas é embaraçosa o bastante para configurar, no mínimo, uma decepção.

Se O Agente Secreto é a obra de ficção mais madura da carreira de Kleber – e acredito que seja mesmo –, isso é fruto de um refinamento artístico/autoral de anos, que percorreu todos os seus longas anteriores até culminar aqui.

É tão sobrecarregado de pequenos conceitos, referências a obras/gêneros específicos, subtextos salpicados e deixas para “expandir o universo” em spin-offs que acaba não conseguindo comportar nada disso em 96 minutinhos.

Uma obra não só irregular, mas também formulaica em sua grife de “exemplar da A24”. Ao menos, tem Rose Byrne para salvar.

Em termos de ritmo e conceito, não poderia estar mais longe do frenesi de alguns dos trabalhos anteriores de Luca Guadagnino.

Infelizmente, não acho que desta vez Reichardt chegue a resultados particularmente interessantes a partir das boas ideias e premissas que estabelece.

Joachim Trier reconhece e usufrui do papel transformador da arte, de permitir que o artista faça as pazes com o passado (ou consigo próprio), se engrandeça ou se redima e compense (ou tente compensar) o que perdeu ou deixou de viver.

Alpha parece sempre se contentar com o básico das discussões que propõe (ou melhor: “propõe”), mantendo-se num nível constantemente medíocre que, no entanto, torna-se francamente patético em seus minutos finais.

É o melhor filme sobre a equipe já feito até hoje, de fato, mas não deixa de ser sintomático que seus momentos mais memoráveis sejam aqueles que trazem rápidas aparições-surpresa (do tipo “piscou, perdeu”) dos atores da versão de 1994.

Infelizmente, este capítulo final demonstra uma autoindulgência da parte de Christopher McQuarrie que termina por comprometer o ritmo da narrativa e o impacto de várias passagens que tinham tudo para funcionar.

Chega a um desfecho que não poderia dedicar admiração e carinho maiores por Ney Matogrosso, culminando numa conclusão que, apesar de todos os tropeços que a antecederam por duas horas, soa merecida.

Os silêncios imperam em Oeste Outra Vez. Durante 98 minutos, os personagens que vemos em tela são homens tão sufocados pela própria masculinidade que mal conseguem

É importante que o artista tenha o pulso firme de desafiar – e, quando necessário, frustrar – seu público em vez de tornar-se um vassalo que o mimará a todo custo e que reduzirá sua própria subjetividade a um produto destas massas consumidoras.

































































