Wicked | Crítica
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Mesmo contado com momentos divertidos e ideias interessantes aqui e ali, estas quase sempre terminam sobrecarregadas pelo tanto de elementos simplesmente recauchutados do original – mas sem jamais atingirem a mesma força.
Machuca como uma ferida que se abriu de repente, sem sabermos exatamente de onde veio ou o que a provocou, e cujo sofrimento continua a se prolongar por décadas sem jamais cicatrizar.
Há muitos anos uma performance mirim não me deixava sem palavras da maneira como a de Jamilli Correa aqui me deixou. E o filme ao redor de sua atuação, contudo, faz jus a essa brilhante revelação.
Retratando um mundo de glamour em decadência, esta biografia é assustadora por mostrar a força e a magnitude de um sistema que não só cria monstros como Donald Trump, como permite que se mantenham praticamente indestrutíveis.
Buscando ser o mais abrangente possível no retrato pessoal e profissional de seu biografado, este documentário é, também, o melhor filme de super-herói do ano.
A esta altura, Pedro Almodóvar já refinou seu estilo por tanto tempo (décadas!) que só de começar a assistir a um de seus novos projetos,
Filme de abertura do Festival do Rio 2024, Emilia Pérez é uma experiência irregular, mas que é relativamente eficiente naquele que é seu principal objetivo: envolver o espectador.
Na maior parte do tempo, Coringa 2 se limita a remoer eventos do antecessor a ponto de soar, na prática, como um imenso epílogo de 138 minutos; uma obra inteira que jamais consegue se estabelecer – e se desenvolver – por conta própria.
Às vezes, a hipérbole é a melhor forma de se fazer ouvir. O que há em A Substância não é “subtexto”, mas, sim, texto – puro e simples.
É uma pena que essa nova adaptação seja tão fraca, já que o projeto como um todo parte de ideias interessantes, que tinham tudo para dar certo.
Uma fábula gótica tão expressiva e impactante visualmente que fica difícil não se deixar levar pela ambientação daquela história e pela abordagem cartunesca do diretor Alex Proyas.
Um filme que funciona sempre que se concentra nos toques, detalhes e respiros mais íntimos de suas personagens,
Talvez a coisa mais linda de Antes do Amanhecer seja justamente o fato de ser um filme (quase) sem conflito. Basta ver Céline e Jesse zanzando por Viena durante 100 minutos e batendo papo sobre tudo, nada e um pouquinho mais.
Não é surpresa que Um Tira da Pesada tenha sido um dos principais projetos a catapultarem a carreira de Eddie Murphy: poucos filmes souberam explorar tão bem o potencial e a persona do comediante a seu favor.