Wicked | Crítica
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Mesmo contado com momentos divertidos e ideias interessantes aqui e ali, estas quase sempre terminam sobrecarregadas pelo tanto de elementos simplesmente recauchutados do original – mas sem jamais atingirem a mesma força.
Machuca como uma ferida que se abriu de repente, sem sabermos exatamente de onde veio ou o que a provocou, e cujo sofrimento continua a se prolongar por décadas sem jamais cicatrizar.
Muitas vezes, os meios são mais marcantes do que os fins; as dúvidas acerca de um mistério (aquela sensação de não saber o que vai acontecer) podem ser muito mais dolorosas do que a resolução deste.
É curioso que o filme brinque com a ideia de James Bond ter tantos rostos e ser encarnado por tantos atores – se é bem-sucedido nesta brincadeira, porém, é outra história.
Se visualmente Scooby! é uma adaptação eficaz, o mesmo não pode ser dito sobre seu aspecto narrativo, que falha em capturar o espírito das aventuras divertidas e repletas de mistérios que os personagens estrelavam nas animações clássicas.
Uma obra potente, ambiciosa ao desenvolver seus personagens e madura ao discutir seus temas.
Era inevitável: em algum momento, a série James Bond renderia um capítulo abaixo da média estabelecida por seus antecessores – afinal, poucas são as séries que produzem
Uma continuação que, mesmo sem causar a euforia do anterior, leva o espectador a mais uma vez terminar a projeção sorrindo, cantarolando a música-tema e desejando reencontrar estes personagens num eventual terceiro longa.
Assistir a 007 Contra Goldfinger é identificar vários elementos que não apenas se tornariam marcas registradas da série como também viriam a influenciar dezenas de outras obras
Assistir a Honey Boy (ou O Preço do Talento) é como ouvir uma pessoa subitamente se abrir sobre seus problemas mais íntimos e de uma forma que, justamente por ser tão sincera, não era de se esperar.
Leva o espectador a sair do cinema com um profundo sentimento de melancolia diante de uma tragédia imposta não só sobre o protagonista desta obra, mas sobre toda uma classe trabalhadora do mundo real.
Ao desafiar os limites de James Bond como indivíduo, esta continuação nos permite conhecer um pouco mais do homem por baixo do terno.
É revelador que um filme que inclui elfos, trolls, fadas, mantícoras, centauros e um milhão de outras criaturas fantásticas em sua narrativa ainda crie momentos tão tocantes e, principalmente, humanos.
É sempre admirável quando uma reimaginação faz jus ao prefixo da palavra, incorporando elementos novos a uma premissa aparentemente batida e discutindo temas importantes em sua narrativa.