Wicked | Crítica
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Mesmo contado com momentos divertidos e ideias interessantes aqui e ali, estas quase sempre terminam sobrecarregadas pelo tanto de elementos simplesmente recauchutados do original – mas sem jamais atingirem a mesma força.
Machuca como uma ferida que se abriu de repente, sem sabermos exatamente de onde veio ou o que a provocou, e cujo sofrimento continua a se prolongar por décadas sem jamais cicatrizar.
Sétimo longa dirigido e escrito por Wong Kar-wai, Amor à Flor da Pele é uma obra que tem imenso respeito e carinho pelos personagens que têm em mãos.
Um bom filme que, no meio de suas virtudes, traz também a preocupante sensação de que o diretor Robert Eggers está começando a ser acometido por uma “síndrome de Iñárritu”.
Mesmo reconhecendo o fracasso de boa parte das decisões tomadas por Nicolas Cage nos últimos anos de sua carreira, o filme é também respeitoso o bastante para não se resumir a um deboche com seu ótimo protagonista.
Traz, em seu interior, dois filmes brigando entre si: um repleto de personalidade dirigido pelo ótimo Sam Raimi e outro, resultante das burocracias rotineiras da Marvel e do produtor Kevin Feige.
Constatação máxima de que esta franquia não passa de um caça-níqueis da Warner em parceria com J.K. Rowling, Os Segredos de Dumbledore comprova a total ausência de planejamento e propósito artístico/narrativo da saga Animais Fantásticos.
Demonstrando um interesse quase nulo pelos personagens mágicos que tem em mãos, o filme jamais encara Sonic como uma figura especial e compõe uma narrativa que poderia facilmente girar em torno de qualquer outro bichinho genérico.
Um enlatado industrial que não só não encontra como nem tem vontade de encontrar voz própria ou qualquer atributo que justifique sua existência.
É a delicadeza sutil, construída mais por olhares e gestos íntimos do que por falas e reações expositivas, que transforma CODA em uma grata surpresa.
Drive My Car é um filme sobre fantasmas. Não aqueles que se manifestam em sustos, se vestem de pano branco da cabeça aos pés e
Basicamente confirma aquilo que os últimos trabalhos de Aaron Sorkin apontavam: o fato de ser um bom roteirista não significa que ele seja bom cineasta. Aqui, porém, em nenhuma das duas funções ele se destaca, o que é mais triste ainda.
O Batman de Matt Reeves é um filme de super-herói que nos apresenta a um universo que pode até ser descrito como “realista”, mas que não se julga superior pelo simples fato de sê-lo e nem se envergonha de seus elementos fabulescos.