Wicked | Crítica
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Mesmo contado com momentos divertidos e ideias interessantes aqui e ali, estas quase sempre terminam sobrecarregadas pelo tanto de elementos simplesmente recauchutados do original – mas sem jamais atingirem a mesma força.
Machuca como uma ferida que se abriu de repente, sem sabermos exatamente de onde veio ou o que a provocou, e cujo sofrimento continua a se prolongar por décadas sem jamais cicatrizar.
Acima de tudo, o novo filme da chinesa Chloé Zhao é hábil ao despertar no espectador um inequívoco sentimento de afeto pelos personagens que apresenta.
Entre a farra e o moralismo, novo filme do dinamarquês Thomas Vinterberg é divertido, mas também confuso em suas intenções.
Quando não está preocupado em parecer bonito demais, o filme consegue ser real, ambicioso e impactante como se propõe a ser.
Embora não seja fã dos últimos filmes de Zack Snyder sobre os heróis da DC, sua versão de Liga da Justiça me deixou feliz pelo simples fato de existir.
Peço desculpas a quem ainda não assistiu a Ghidorah, o Monstro Tricéfalo e gostaria de preservar a experiência sem spoilers, mas não vejo outra forma
Mesmo que as gerações mais recentes tendam a encará-lo com distanciamento e preconceito, este é um filme merece ser revisitado com um pouco mais de consideração.
Dentro das várias limitações do roteiro (para não citar as da direção, que são maiores ainda), Chadwick Boseman e Viola Davis fazem um trabalho admirável.
Mesmo com um desfecho decepcionante em seu ufanismo, Os 7 de Chicago indica que o roteirista Aaron Sorkin está buscando evoluir também como diretor.
Hábil ao retratar a intimidade dos seres humanos por trás dos icônicos Panteras Negras.
Uma obra inteligente ao empregar a linguagem cinematográfica para retratar o horror daqueles que, por portarem certa condição, são excluídos pela sociedade.
Por mais plasticamente belo que seja Malcolm & Marie, não há cosmético que esconda a feiura de quem se aproveita de pautas importantes em prol do próprio ego.
Contundente não apenas ao retratar os dramas e os conflitos que fazem parte da realidade de basicamente todas as mulheres, mas também ao alertar o público masculino para fazer um exercício de empatia.