Wicked | Crítica
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Mesmo contado com momentos divertidos e ideias interessantes aqui e ali, estas quase sempre terminam sobrecarregadas pelo tanto de elementos simplesmente recauchutados do original – mas sem jamais atingirem a mesma força.
Machuca como uma ferida que se abriu de repente, sem sabermos exatamente de onde veio ou o que a provocou, e cujo sofrimento continua a se prolongar por décadas sem jamais cicatrizar.
A palavra-chave é resistência. Não só para os habitantes de Bacurau, mas para o Brasil como um todo.
Para cada momento construído com cuidado, Histórias Assustadoras para Contar no Escuro parece fazer questão de incluir um simplesmente constrangedor.
Um passatempo divertidinho e inofensivo, mas que frequentemente perde o controle de seus absurdos.
Aos 56 anos de idade e após dirigir oito filmes, Tarantino parece ter entrado em uma fase mais intimista, transformando seu nono longa no trabalho mais pessoal de sua carreira.
É como se, no lugar de sua “alma”, o filme trouxesse apenas uma foto antiga e amarelada dos personagens d’O Rei Leão original cantando “Circle of Life” no alto de uma pedra.
Um país que não encara os erros do passado está fadado a repeti-los.
A esta altura do campeonato, parece que Almodóvar está começando a analisar sua carreira em retrospecto. Neste sentido, Dor e Glória soa quase como uma sessão de terapia para o cineasta.
Divertido, mas excessivamente preocupado com sua própria capacidade de divertir.
Respeitando a personalidade de cada um dos integrantes da “turma” em si, Daniel Rezende consegue adaptar para o Cinema a lógica cartunesca do universo criado por Mauricio de Sousa sem deixar de levá-lo a sério, o que é uma proeza e tanto.
A pergunta: depois de três filmes impecáveis, ainda há algo que justifique a existência de mais um Toy Story? A resposta: sim, há!
Em seu primeiro trabalho como diretora, Olivia Wilde consegue capturar o verdadeiro espírito da adolescência, o que é uma tarefa complicadíssima para qualquer cineasta.