Wicked | Crítica
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Mesmo contado com momentos divertidos e ideias interessantes aqui e ali, estas quase sempre terminam sobrecarregadas pelo tanto de elementos simplesmente recauchutados do original – mas sem jamais atingirem a mesma força.
Machuca como uma ferida que se abriu de repente, sem sabermos exatamente de onde veio ou o que a provocou, e cujo sofrimento continua a se prolongar por décadas sem jamais cicatrizar.
A esta altura do campeonato, os Homens de Preto já não têm mais para onde ir. E, por mais que se venda como uma “reimaginação”, o máximo que este filme faz é reciclar conceitos antigos.
O triste fim de uma das franquias que ajudaram a colocar os filmes de super-heróis no patamar em que eles estão hoje.
Em vez de sucumbir aos clichês de tudo quanto é cinebiografia, o diretor Dexter Fletcher adota estratégias formais que quase sempre impedem Rocketman de cair no lugar-comum. E isto é admirável.
É mais um daqueles filmes que acham que o espectador ficará impressionado com qualquer imagem grandiosa em termos de escala. Ou seja: não é muito diferente do que Michael Bay faz em seus Transformers.
É uma pena que os filmes de ação (e o Cinema de gênero, em geral) sofram tanto preconceito, pois uma obra como John Wick 3 merece ser reconhecida como um trabalho realmente impressionante em seus esforços.
Não é um filme que precisava ser feito, é verdade, mas… foi feito mesmo assim. E se não alcança o nível da ótima animação de 1992, também não a embaraça.
Tentando atingir um público um pouco mais velho do que aquele almejado pelas adaptações de Guillermo del Toro, esta nova versão parece acreditar que o adulto de hoje vai se derreter por qualquer piadinha imbecil que envolva violência, palavrões e referências pop.
Ao assistir a Vingadores: Ultimato, percebi que a longa – e imperfeita – jornada de 22 filmes da Marvel valeu a pena.
1964: O Brasil Entre Armas e Livros é uma obra que carrega intenções podres e as executa de maneira ainda mais condenável. Produzido pelo Brasil Paralelo
Um filme leve, divertido e que, vindo após Mulher-Maravilha e Aquaman, comprova que a DC finalmente entendeu que nem todos os super-heróis precisam ser amargurados, sombrios e melancólicos.
Não é de hoje que o Cinema de gênero é visto com preconceito por determinados segmentos da comunidade cinéfila. Talvez por despertarem reações mais diretas
A Arte é capaz de resumir o que se passa na cabeça do artista com uma sensatez que pode não ser conquistada através de simples