Wicked | Crítica
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Me surpreendeu ao revelar detalhes sobre o passado das personagens de O Mágico de Oz que eu sinceramente não esperava que valessem a pena descobrir, enriquecendo a obra original em vez de enfraquecê-la.
Mesmo contado com momentos divertidos e ideias interessantes aqui e ali, estas quase sempre terminam sobrecarregadas pelo tanto de elementos simplesmente recauchutados do original – mas sem jamais atingirem a mesma força.
Machuca como uma ferida que se abriu de repente, sem sabermos exatamente de onde veio ou o que a provocou, e cujo sofrimento continua a se prolongar por décadas sem jamais cicatrizar.
Wes Craven e sua capacidade única de oscilar entre o riso e o susto, entre a autoironia e o sentimento de urgência, com uma habilidade que a maioria dos cineastas falharia em tentar alcançar.
Encanta em função da amizade de três jovens que, por conta da idade e de tudo que ainda não viveram, extraem o máximo possível de vitalidade e encantamento dos pequenos momentos que experimentam juntos.
O western é revisitado por Jane Campion sob uma ótica tão introspectiva e sensível quanto os vários planos-detalhe que surgem durante o filme e que buscam registrar os gestos e os sentimentos mais íntimos de seus personagens.
Como entretenimento, este trabalho de Adam McKay mantém o interesse do espectador ao brincar de codificar várias personalidades/situações que conhecemos da vida real; como “crítica social”, porém, o filme jamais consegue ir além disso.
É a franqueza da amizade entre Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão que os faz… amadurecer, levar a vida mais a sério e entender seus lugares no mundo.
Para um filme tão repleto de vilões e expansões de universo, Homem-Aranha: Sem Volta para Casa se revela surpreendentemente humano, intimista e, sim, tocante.
Para o bem ou para o mal, o novo Amor, Sublime Amor é uma obra de seu tempo. E ainda bem que é.
Seja por seu caráter duvidoso ou pelo fato de ser um protagonista simplesmente desinteressante, Richard Williams empalidece diante das duas extraordinárias atletas que criou
O problema não está no fato de seus personagens serem caricaturas, mas no fato de seu diretor, Ridley Scott, tentar enfocá-los sob uma ótica solene.
Na maior parte do tempo, se sai bem ao tecer um retrato curiosamente simples e objetivo sobre os complicados arremedos que constituem o jogo político local.
É tomado por um sentimento de nostalgia tão generalizado que nem sempre parece saber ao certo para onde pretende se direcionar.
Embora imperfeita, é uma adaptação funcional que, ao seu próprio modo, prova que o universo “inadaptável” escrito por Frank Herbert pode, sim, existir no Cinema.