
Wicked: Parte 2 | Crítica
Oferece um desfecho sólido e convincente para a saga de Elphaba e Glinda mesmo cometendo uma série de pequenos tropeços que, acumulados, resultam em um longa inferior ao antecessor.

Oferece um desfecho sólido e convincente para a saga de Elphaba e Glinda mesmo cometendo uma série de pequenos tropeços que, acumulados, resultam em um longa inferior ao antecessor.

Os 20 minutos finais do novo trabalho de Chloé Zhao são a definição perfeita do conceito de “catarse”.

Uma bobagem que não chega a ser torturante, mas é embaraçosa o bastante para configurar, no mínimo, uma decepção.

O Batman de Matt Reeves é um filme de super-herói que nos apresenta a um universo que pode até ser descrito como “realista”, mas que não se julga superior pelo simples fato de sê-lo e nem se envergonha de seus elementos fabulescos.

Relíquia de um tempo no qual os super-heróis ainda não haviam perdido a inocência com que foram criados, esta é uma obra que absorve e reflete o contexto no qual foi criada (no caso, a contracultura hippie).

O amadurecimento de dois moleques que forçadamente percebem que o tempo está passando e que os sonhos impossíveis da juventude são menos concretos ou valiosos do que as pequenas coisas que já estão ao nosso lado.

Uma aventura que não têm medo algum de elevar as cenas de ação ao limite do absurdo, herdando, com isso, as possibilidades gráficas dos games que a inspiraram.

E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe razão?

O cineasta Pablo Larraín retrata, com ares que beiram o macabro, o horror da deterioração da princesa Diana (interpretada por Kristen Stewart). Uma deterioração que resulta de uma confusão não só “geográfica”, mas espiritual e de identidade.

De várias formas, O Beco do Pesadelo despertou em mim a preocupação de que Guillermo del Toro possa estar seguindo os mesmos passos que tornaram Tim Burton cada vez menos interessante nos últimos 30 anos.

Embora traga bons momentos, o novo Pânico é um filme tão desesperado em prestar reverências aos capítulos originais que acaba deixando escapar justamente aquilo que os tornava tão marcantes: o fato de serem tudo, menos reverentes.

“A História acontece duas vezes: a primeira como tragédia e a segunda, como farsa.”

A literalidade das letras das músicas do filme não diminui a ambiguidade de seus temas, de seus personagens e de sua relação entre o intimista e o espetacular, entre o real e a farsa, entre o lúdico e o trágico.

Uma conclusão digna para uma trilogia que, no fim das contas, soa bem planejada.

































































